sexta-feira, 8 de março de 2013

Que raiva!

Decididamente, eu não me consigo entender com o professor das aulas práticas de Economia II. Mas aquilo é um professor!? Como é possível tanta incompetência!? Que professor é este que espera que cheguemos à sala a saber fazer as coisas!? Não será a função dele ensinar!? Ou será que a ideia dele de professor é andar a aula inteira de mesa em mesa tipo fiscal das finanças só que em vez de nos perguntar se temos a factura do café que bebemos no café da esquina, pergunta se já fizemos os exercícios que ele nunca explicou previamente!? Que raio de professor é este que me aborda a perguntar se já tinha resolvido o exercício x e eu respondo que desisti de tentar fazer o x porque não consigo e passei para o y e não se importa minimamente com o facto de eu não saber fazer o exercício x? Como é que ele se dá ao desplante de se recusar a explicar uma dúvida no livro à Bia por estar a usar sebenta em vez do livro? (que é o caso de, sei lá, 90% da turma!) 

Pah, desculpem-me, mas isto revolta-me, se fossemos comprar os livros todos que nos pedem para comprar ao longo do ano eram outras propinas e portanto remediamo-nos com as sebentas que são, nada mais, do que fotocópias dos livros e, claro, muito mais baratas do que comprar livros! Agora aparece-me esta "prenda" a dizer que se recusa a tirar a dúvida porque está a usar sebentas!? Acha que usamos sebentas porque gostamos!? Acha que é porque temos prazer em forjar os direitos daqueles que fizeram aqueles livros!? Obviamente que não! O dinheiro não nasce nas árvores senhor professor e estou certo que o autor do livro, Francisco Louça, não se importará visto ser um ilustre militante do Bloco de Esquerda, se é que me entendem! 

Estou sedento para a altura dos inquéritos para lhe dar um REDONDO e BEM MERECIDO 0!!!



terça-feira, 5 de março de 2013

"Direito" ao Inferno

Hoje era daqueles dias em que sabia que ia ter uma maratona de aulas que de apelativas e interactivas têm pouco ou nada... mas que fazer? Sou demasiado certinho para não ir às aulas...

História Económica e Empresarial é aquele tipo de cadeira que estamos 60 minutos a lutar contra a tentação de fechar os olhos ou de não dar a entender ao professor que estamos interessados em tudo o que se passa à nossa volta excepto no que ele está a dizer... É uma cadeira que me desiludiu, pensava que ia ser uma coisa totalmente diferente. 

Depois, milagrosamente, tivemos aula teórica de Introdução ao Direito. Já vamos na terceira semana de aulas e esta foi apenas a nossa segunda aula e, como se isso não bastasse, o professor passou metade da aula a dizer as páginas que devemos ler em cada capítulo até ao fim do semestre e a outra a passar os slides à velocidade da luz. Resumindo, não é de estranhar que perante cenário as pessoas que se encontravam na sala começassem a desinteressar-se pelo que o professor estava a dizer e simplesmente preferiram dedicar-se à socialização ao ponto que o barulho na sala se tinha tornado ensurdecedor. Apesar de se notar que o professor estava claramente incomodado com o ambiente que se tinha instalado na sala, ele prosseguiu e levou a aula até ao fim. Quando acabou um colega meu, Luís, que já é um pouco mais velho que nós mostrou toda a sua revolta pelas condições em que a aula tinha decorrido evocando o Código de Conduta de Funcionamento das Aulas, bla bla bla, questionando o professor se não podia convidar a sair da sala aqueles que provocassem barulho ou interpondo com uma eventual medida disciplinar sobre os mesmos... Apesar de concordar com o Luís que o ambiente que se tinha gerado na sala não era, de todo, apropriado e já que teve a coragem de se destacar para atacar a maioria que causava o barulho no auditório, gabava-lhe a coragem se eventualmente ele tivesse exaltado também a capacidade excelente do professor de tornar as aulas interessantes e dinâmicas. Enfim... entre o barulho e o professor, nenhum sinceramente, mais valia nem ter ido! 

O dia terminou, finalmente, com Economia II... Sinceramente, eu adorava Economia I, o professor Francisco fazia parecer tudo tão simples e objectivo. Parece que passei do Céu ao Inferno dum semestre para o outro. O professor das práticas então não consigo tolerar, tenho de arranjar uma forma de mudar de turno porque não o suporto! Ele deveria estar ali para nos ensinar e não para dizer: "Pois... o vosso problema é pensar!" A sério!? Será que numa turma de cerca de 30 pessoas não há ninguém que pense? Hm... Que coisa estranha, vou pensar sobre isso! 


segunda-feira, 4 de março de 2013

Entre Duas Margens

"Entre Duas Margens". Seguramente, a primeira coisa que vos veio à cabeça quando entraram neste blogue foi questionarem-se o porquê de ser este o nome escolhido entre tantos outros originais e tão mais apelativos. Das várias conotações que esta frase pudesse ter, ela significa literalmente isso. Quem me conhece razoavelmente bem sabe que a minha vida se passa muito entre Lisboa e Almada, não porque estude numa cidade e viva na outra ou vice-versa, mas sim porque desde que me conheço, os meus fins-de-semana, férias e quaisquer outros tempos livres são passados na Margem Sul. Os estudos, o quotidiano e tudo o resto são na Margem Norte.

Explicado está o nome, acho que devo explicar agora o porquê da minha decisão de começar a escrever um blogue. Bom, primeiro porque acho uma plataforma fantástica para exprimir coisas que, contrariamente, teríamos muitas dificuldades em exprimir, o que acaba por ser uma boa forma de terapia e de deitar cá para fora todos os nossos problemas do dia-a-dia e de uma forma saudável. Segundo porque a minha cunhada Catarina me questionou o porquê de eu não escrever um blogue pelas mesmas razões citadas na primeira motivação. Terceiro, porque tenho dois primos, Raquel e André, que também têm os seus próprios blogues e tenho muito gosto em lê-los portanto agora passo a ser mais um da família a fazê-lo. No final desta publicação deixarei os endereços dos seus blogues para que, caso também queiram, os possam acompanhar.

Acho que agora também devo falar um pouco de mim, não? Eu sou o Pedro, tenho 20 anos e sou um rapaz normal como tantos outros. Não gosto muito de me auto-avaliar e prefiro deixar isso para os outros mas, na generalidade dos dias, penso que sou simpático e atencioso. Tenho algumas características da minha personalidade que são impróprias como o facto de ser algo teimoso, embora haja quem diga que isso não é um defeito, mas passando aos que, sim, são aceites como defeitos - sou reservado e tímido - o que sei que causa algum transtorno entre os meus amigos - principalmente àqueles que o são há pouco tempo - e nos meus colegas. Apesar disso, eu acho que se tivessem a oportunidade de perguntar a alguém que me conheça razoavelmente se sou boa ou má pessoa que a resposta seria "é boa pessoa", ou pelo menos assim espero...

Enfim... esta publicação veio só com o propósito de introduzir o blogue e de me apresentar perante vocês. Publicarei aqui sempre que achar oportuno e tiver algo que valha a pena partilhar, o que não prometo ser diariamente porque a minha vida, na maior parte das vezes, não é tão emocionante como gostaria que fosse...

Ah, tal como tinha prometido, aqui ficam os endereços dos blogues dos meus primos:


Fiquem bem e até breve!