terça-feira, 5 de março de 2013

"Direito" ao Inferno

Hoje era daqueles dias em que sabia que ia ter uma maratona de aulas que de apelativas e interactivas têm pouco ou nada... mas que fazer? Sou demasiado certinho para não ir às aulas...

História Económica e Empresarial é aquele tipo de cadeira que estamos 60 minutos a lutar contra a tentação de fechar os olhos ou de não dar a entender ao professor que estamos interessados em tudo o que se passa à nossa volta excepto no que ele está a dizer... É uma cadeira que me desiludiu, pensava que ia ser uma coisa totalmente diferente. 

Depois, milagrosamente, tivemos aula teórica de Introdução ao Direito. Já vamos na terceira semana de aulas e esta foi apenas a nossa segunda aula e, como se isso não bastasse, o professor passou metade da aula a dizer as páginas que devemos ler em cada capítulo até ao fim do semestre e a outra a passar os slides à velocidade da luz. Resumindo, não é de estranhar que perante cenário as pessoas que se encontravam na sala começassem a desinteressar-se pelo que o professor estava a dizer e simplesmente preferiram dedicar-se à socialização ao ponto que o barulho na sala se tinha tornado ensurdecedor. Apesar de se notar que o professor estava claramente incomodado com o ambiente que se tinha instalado na sala, ele prosseguiu e levou a aula até ao fim. Quando acabou um colega meu, Luís, que já é um pouco mais velho que nós mostrou toda a sua revolta pelas condições em que a aula tinha decorrido evocando o Código de Conduta de Funcionamento das Aulas, bla bla bla, questionando o professor se não podia convidar a sair da sala aqueles que provocassem barulho ou interpondo com uma eventual medida disciplinar sobre os mesmos... Apesar de concordar com o Luís que o ambiente que se tinha gerado na sala não era, de todo, apropriado e já que teve a coragem de se destacar para atacar a maioria que causava o barulho no auditório, gabava-lhe a coragem se eventualmente ele tivesse exaltado também a capacidade excelente do professor de tornar as aulas interessantes e dinâmicas. Enfim... entre o barulho e o professor, nenhum sinceramente, mais valia nem ter ido! 

O dia terminou, finalmente, com Economia II... Sinceramente, eu adorava Economia I, o professor Francisco fazia parecer tudo tão simples e objectivo. Parece que passei do Céu ao Inferno dum semestre para o outro. O professor das práticas então não consigo tolerar, tenho de arranjar uma forma de mudar de turno porque não o suporto! Ele deveria estar ali para nos ensinar e não para dizer: "Pois... o vosso problema é pensar!" A sério!? Será que numa turma de cerca de 30 pessoas não há ninguém que pense? Hm... Que coisa estranha, vou pensar sobre isso! 


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